segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quem sou eu - Luciana Muszalska

Luciana Muszalska – Psicóloga
CRP: 06/61713

*   Experiência clínica em consultório, escolas e como palestrante. Psicóloga responsável  durante diversos anos da Ong Reciclázaro (dependentes químicos ex-moradores de rua, ex-presidiários e pessoas em risco social).

*   Fui consultora por muitos anos das TV’s Bandeirantes, Record e Rede TV.

*   Especialização em: psicoterapia, psicodiagnóstico (inclusive laudos psicológicos), psicoterapia de: casais, adolescentes e adultos; psicossomática, hipnoterapia Ericsoniana e dependência química.

*   Atuei também como psicóloga escolar (infantil, pré-escola, ensino fundamental e ensino médio).

*   Na ONG RECICLÁZARO, trabalhando com dependentes químicos, ex- moradores de rua, realizando atendimento individualizado e em grupo; visando a redução de danos e re-inserção dos pacientes na sociedade.

*   Atuei como psicóloga fazendo avaliações e laudos para o Dr. Sizenando Barbosa, cirurgião especializado em gastroplastia (cirurgia de obesidade) e diretor clínico da Unimed Paulistana.

*   Escrevi artigos relacionados à depressão, síndrome do pânico, TOC, comportamento adolescente... em pequenos jornais e importantes revistas.

*   Palestrante em simpósios no Colégio Dante Alighieri sobre comportamento infantil e adolescente e também sobre atuação disciplinar dos profissionais da área de psicologia em diferentes campos de atuação.

*   Formada em Hipnoterapia Ericsoniana (técnica bastante utilizada para minimizar fobias e importantes traumas. Essa hipnose visa descobrir o fator desencadeante do problema para que este seja trabalhado através da psicoterapia).

*  Participei em mais de 100 (cem) programas ao vivo como psicóloga consultora nas emissoras RECORD, BANDEIRANTES e REDE TV, discursando sobre questões relacionadas a psicologia e psicodiagnóstico, como por exemplo, o caso da família Richtofen.

*  Atualmente clinico em consultório particular na cidade de Ubatuba.



*  Também realizo atendimentos via skype para pacientes de fora da cidade / estado.



*  Escrevo periodicamente  artigos para o Jornal A Cidade e Revista Marinas.


*   Ministro palestras em escolas para pais e professores.


*  Estou montando uma ONG em Ubatuba para inclusão social dos dependentes químicos através de atividades nas áreas de: cultura, saúde, esporte, educação, ambiental e geração de renda.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

PORQUE AS PESSOAS TRAEM?


PORQUE AS PESSOAS TRAEM?


 Uma das perguntas que sempre escuto é: Qual é o motivo que leva uma pessoa a trair? Porque ele (a) me traiu? Onde foi que eu errei?          
                                                                                

O sentimento de raiva, de culpa, de dor, é insuportável. Somente quem já passou por isso é que pode saber o que ele realmente significa.


A pergunta que eu faço é: O que leva uma pessoa a trair enquanto outra consegue se controlar e respeitar o parceiro (a) por maior que seja a tentação?

A curiosidade e a necessidade de auto-afirmação são os principais fatores que levam as pessoas a trair segundo pesquisas. Mas, o egoísmo, é o que faz com que eles (as) concretizem o seu desejo.                                                                                                             

Inacreditável, mas a traição é um dos assuntos mais abordados, fonte de inspiração para filmes, romances e novelas... há muitas décadas!                                                                                          

Segundo pesquisas, mais cedo ou mais tarde, aproximadamente 60% dos casais passarão por uma crise que culminará numa "pulada de cerca". E... pasmem, em alguns casos... até das duas partes, simultaneamente.
Segundo minha experiência clínica, em quase duas décadas de atendimento em consultório particular, as mulheres estão nos dias de hoje, tão propensas a trair quanto os homens.                                                                                                                                          
No passado, eram os homens quem traiam mais. Mas hoje, essa realidade mudou.                        
A grande diferença é que eles (homens) são menos cuidadosos na hora de esconder a infidelidade.                                                                                                                                        

Outra questão interessante a ser analisada é que, enquanto os homens tendem a trair ao longo da vida, as mulheres estão mais propensas a se render aos amantes a partir dos 40 anos, quando os filhos já estão crescidos.                                                                                                                            

No quesito traição, a ideia é exatamente a mesma. A maior parte dos homens são incentivados desde pequenos a terem diversas parceiras sexuais, a serem conquistadores e a buscar aventuras fora da vida conjugal.                                                                                                        

As mulheres por sua vez, na sua grande maioria, são incentivadas a serem fieis, a satisfazerem seus maridos e a se comportarem como damas da sociedade.                                    

 Diferente não?

A pergunta deveria ser... porque as mães educam seus filhos desta maneira e depois querem que eles sejam fieis às suas esposas?                                                                                                                                                 Ao mesmo tempo, mulheres que traem são condenadas, principalmente quando são mães... vistas como mulheres fáceis e desprezíveis...                                                                    

A sociedade vê as mulheres infiéis como um atentado à moral e à família, mas... cada dia percebemos que, hoje, as mulheres traem tanto ou mais que os homens.
Relacionamentos longos podem passar por momentos complicados e sem dúvida nenhuma, neste momento, a grama do vizinho é sempre mais verde e a vida em outros braços mais emocionante que a sua.                                                                                          
A televisão, os meios de comunicação, os amigos... colaboram e muito incentivando a traição...                                                                                                              
Os homens traem em sua maioria, por insegurança, por carência afetiva, por cobrança da sociedade (amigos) ou ainda por curiosidade e vontade de variar parceiras sexuais e por vontade de se sentirem desejados. As mulheres traem em sua grande maioria... por carência, para demonstrar poder ou vingança por terem sido traídas.

Como é possível então apontar o ou os culpados pela traição?

Quem trai é culpado pelo ato em si. As razões podem ser muitas, mas os motivos que levaram um ou outro parceiro a chegar a este ponto podem envolver sentimentos bastante controversos.
Culpar o outro, é sempre o caminho mais fácil... Ela não me dá atenção, ele não me dá carinho, ela não usa roupas sedutoras, ele não faz nada de diferente na cama...  mas a verdade é sempre uma... falta diálogo e respeito entre o casal.

Se quisermos ser respeitados, se desejamos ser amados, se pretendemos ter um relacionamento longo e duradouro, precisamos estar dispostos a dialogar abertamente, a falar o que esperamos dessa relação.                                                                                    

Precisamos aprender a ter LIBERDADE e INTIMIDADE dentro de casa... 

Somente com intimidade 100% é que podemos ser realmente felizes, dentro do casamento, namoro ou relacionamento, sem ter que buscar fora de casa, o que poderíamos encontrar na nossa cama... TODOS OS DIAS!

A verdade é: Não importa se a traição é conjugal, se é política, ideológica, de amizade ou familiar... ela é TRAIÇÃO.


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Ubatuba - São Paulo


CASAMENTO EM CRISE... ME SEPARO OU PROCURO AJUDA?


Casamento em CRISE... Me separo ou procuro ajuda?

A terapia de casal ainda é vista como uma tábua de salvação para relacionamentos à beira do abismo, mas nem sempre é isso o que realmente acontece. Em quase 16  anos de atendimento clínico, percebo que a maioria dos “casais” ainda não se casaram de fato.


Casamento significa viver A DOIS, então, o que antes era de uma maneira, agora será totalmente diferente!  Eles se casam mas não recebem um manual de como ser feliz a dois. As brigas começam com pequenas divergências de hábitos, como baixar ou não a tampa do vaso sanitário, apartar a pasta de dente no meio, deixar a louça para ser lavada no dia seguinte, querer que o outro vá ao supermercado, achar normal chegar em casa e deitar no sofá para assistir  TV (novela ou jogo). O casal vai vivendo, a relação se desgastando, um vai se afastando do outro, e quando percebem as relações sexuais vão se tornando mais e mais esporádicas, os dois não fazem mais nada juntos, acabou o AMOR? Não! Eles não aprenderam a conversar.                                                                                               

O desejo de ficar juntinho acabou, os ideais são diferentes, o diálogo... que diálogo? Não sabem nem como conversar, nunca conversaram. Todas as vezes que tentaram, as brigas levam aos gritos, e dos gritos, a perda do respeito, o silêncio reina dentro de cada um individualmente. O isolamento vai aumentando... É a solidão... A solidão apesar de estar acompanhado é a mais cruel de todas. Um se isola na internet, o outro na televisão, na rua, ou com os amigos (as), sem falar nos fanáticos por trabalho (workaholic). E os filhos? Coitados.... ficam quietinhos no quarto deles “fingindo” que estão brincando, que não estão ouvindo nada... mas eles estão ouvindo e sabendo de TUDO... A solidão e a falta de diálogo é familiar. Vivemos todos na mesma casa, nos amamos, mas não nos suportamos. Não dá mais para continuar assim... Vou me separar!                                         

Será  que existe outra alternativa? SIM EXISTE! “Minha casa caiu, acabou tudo... eu achava que o meu casamento seria para toda a minha vida.... o que eu faço agora? Eu acho que não vou suportar...” É uma das frases que mais ouço nessas situações.                                                                                          

A grande maioria dos casais nessa situação, não foram capazes de passar da fase do namoro, e achavam que morar junto/ casar era o mesmo que namorar e dormir na mesma cama, e não é.                                                                                                           
O número de separações desnecessárias é cada dia maior, e o pior, grande parte delas, poderia SIM ter sido evitadas. Pode estar certo disto!                                                  

 Fases mais delicadas do casamento, como o nascimento do primeiro filho, já são motivo para que muitos casais pensem na separação.                                                                    

Lidar com a mudança das diferentes fases da vida não é nada fácil, mas é absolutamente possível! A saída dos filhos de casa, mudanças de cidade, de emprego, e as mudanças de papéis que isso implica é outra situação que leva os casais a procurar ajuda. Para as mulheres, que são as que mais tomam a iniciativa, a falta de vontade de relacionar-se sexualmente é um dos principais motivos. Sem falar nas "emergências", como traições ou situações de luto, depressão e drogas.                                                                                          
Alguns pacientes procuram um psicólogo para se separar. Nesses casos, o encontro pode ser útil para trabalhar as mágoas e a sensação de fracasso. Mesmo que se separem, a psicoterapia é muito importante, principalmente quando tem filhos envolvidos. O que faz as crianças sofrerem é a incompetência dos pais na separação. Os filhos querem ver seus pais felizes, isso é muito mais importante do que os verem juntos e brigando, Pode ter certeza disso!

A pergunta que mais escuto é: E FUNCIONA?

Apesar de desacreditada por alguns, a Psicoterapia de Casal funciona, SIM! Veja os dados abaixo:                                                                                                                                  

A maior pesquisa clínica já feita sobre o tema afirma: Psicólogos da Universidade da Califórnia, nos EUA, atenderam 134 casais em crise profunda durante um ano. Após 26 sessões, 2/3  dos relacionamentos haviam apresentado evidentes sinais de melhora.                                                    

Cinco anos após o fim do tratamento: 50% dos casais afirmou que suas relações haviam melhorado consideravelmente, 25% se separaram, 25% seguiram casados sem mudanças.                                                                                                                           

A terapia não faz milagres e nem serve para evitar a separação a todo custo, mas ela ajuda a enxergar a relação de fora, ajuda a aprender a dialogar, auxilia nas dificuldades sexuais, ensina a ouvir, a flexibilizar, a buscar o melhor caminho para a relação, a enxergar o outro, a respeitar as diferenças e aprender a lidar com elas, a ser mais feliz junto, ou separado. É a possibilidade de um novo começo,e não de um re- começo, pois se lá estão, se procuram ajuda DE VERDADE é porque ainda existe algum sentimento, e se existe sentimento, há possibilidade de ajudar este casal!                                                             

  Nas grandes crises, o primeiro objetivo é ajudar o casal a decidir que caminho seguir. Se a separação for a melhor saída, o psicólogo ajudará a reduzir os danos. Uma separação é traumática por si só, minimizar as dores é sempre uma opção a ser considerada.                                                                                         

O papel do psicólogo não é decidir quem tem razão. É interessante que muitos casais brigam porque um fala uma coisa, e o outro entende outra, completamente diferente. Eles estão tão na defensiva, que não são mais capazes nem de ouvir o parceiro. A comunicação está sempre muito comprometida nesta fase, as acusações são constantes, há ainda casais que continuam vivendo após anos de casamento, como se ainda fossem solteiros.                                                                                                                                 

Apesar das vantagens da terapia de casal, há situações em que o atendimento individual é mais indicado. Algumas dificuldades nas estruturas individuais devem ser tratadas individualmente. Ciúme patológico, depressão, baixa autoestima são alguns dos temas que em geral são tratados individualmente. Em algumas situações faz- se necessários alguns atendimentos separados para depois juntar o casal numa única sessão.                            

Em média, o atendimento dura de três meses a um ano. Cada casal tem um tempo e uma dinâmica de funcionamento, alguns casais demoram mais tempo, e é normal. A saída dos filhos de casa, a mudança de papéis que isso implica é outra situação que leva os casais a procurar ajuda.                                                                                                               
As mulheres, que são as que mais tomam a iniciativa para o início da terapia de casal, queixam- se constantemente da falta de vontade de relacionar-se sexualmente com o parceiro. Existem casos, que são considerados "emergências", como traições ou situações de luto e depressão, e apesar de muito mais complicados, ainda assim é possível, caso se deseje, começar novamente.

“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência” (Henry Ford)

Dra. Luciana Muszalska – Psicóloga Clínica ex-consultora das TVs Band, Record e Rede TV. 
tel 12 9 9619 2019 vivo / 11 9 5444 7347 tim (para agendamento de consultas).
Consultório: Rua Conceição 711 - ao lado do INSS - Ubatuba, Centro SP

domingo, 21 de julho de 2013

NÃO CONSIGO LIDAR COM O MEU FILHO, ELE NÃO ME OBEDECE EM NADA!


Não consigo lidar com o meu filho, ele não me obedece em nada!

Caso fictício: “Tenho um menino de 7 anos que não obedece absolutamente nenhuma ordem minha. Eu não sei mais o que fazer.
Ele me desafia o tempo todo, não consigo fazer ele dormir antes das 02 da manhã, joga todos os brinquedos pela casa, quando tento guardar seus brinquedos no quarto dele ele vai jogando tudo para fora, pega o lanche da escola e joga no chão, faz birra. Não se quer vestir...  Estou exausta, já tentei de tudo. Meus familiares reclamam do meu filho e dizem que eu não sei colocar limite, mas eu faço de tudo e ele não me obedece. 

O que eu faço?

Você já ouviu falar em  Transtorno Desafiador Opositivo?



 Ele atinge em geral  a faixa compreendida entre 7 a 10 anos de idade, e cerca de 2 a 16% das crianças em idade escolar... e pode perdurar por toda a vida, levando inclusive a outros transtornos mais sérios.

COMO SABER SE SEU FILHO SOFRE DESTE TRANSTORNO?

Segundo o CID 10 (Código Internacional de Doenças): Ele é classificado como F91.3 - 313.81.                                                                                                                                                      
A principal característica do Transtorno Desafiador Opositivo é a observância de um comportamento negativista, desafiador, desobediente, hostil principalmente com figuras de autoridade (família).                                                                                                                       
Ele persiste por pelo menos 6 meses e para se fechar o diagnóstico e percebemos a ocorrência frequente de pelo menos quatro dos seguintes comportamentos citados acima.                                                                                                                                                    
Para que se confirme o diagnóstico, estes comportamentos devem ocorrer com maior frequência do quem em crianças da mesma faixa etária e é importante observar se isso vem prejudicando tanto socialmente, nos estudos, ou nas atividades extra curriculares . Em geral, estes comportamentos são mais frequentes em casa ou em lugares que a criança se sinta muito a vontade, mas também podem ocorrer na escola, no supermercado, na rua e etc.                                                                                                                         
É fundamental que essa criança seja avaliada por um profissional experiente em caso de dúvidas, pois muitos fatores podem levar a comportamentos bem parecidos.                             
Mesmo quando o diagnóstico deste transtorno não é confirmado,  pacientes que apresentam comportamentos neste nível devem obrigatoriamente ser acompanhados por psicólogos.                                                                                                                                    
Existem inclusive casos mais graves que necessitam  de medicação como complemento ao tratamento psicológico.                                                                                                                
Durante os anos escolares, pode haver baixa autoestima, instabilidade do humor, baixa tolerância à frustrações, uso de palavrões, uso precoce de álcool, cigarro ou drogas. Existe frequentemente conflitos com os pais, professores, irmãos e companheiros.                                  
Pode haver um círculo vicioso, no qual os pais e a criança trazem à tona o que há de pior um do outro.                                                                                                                                      
O Transtorno Desafiador Opositivo é mais comumente encontrado em famílias em que as crianças são cuidadas por diferentes pessoas, com diferentes regras ou em famílias nas quais as práticas são ora extremamente flexíveis, ora extremamente rígidas. São comuns casos em que a educação dessas crianças é feita por uma terceira pessoa que não os pais.                                                                                                                                                 
É interessante notar que O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade também é comumente encontrado em crianças com Transtorno Desafiador Opositivo, bem como os Transtornos da Aprendizagem e da Comunicação.                                                                            
É muito comum em crianças pré-escolares e adolescentes, deve-se ter cuidado ao fazer o diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo, especialmente durante esses períodos do desenvolvimento.                                                                                                                                  
O número de sintomas de oposição tende a aumentar com a idade, e em geral continua e até se agrava na fase adulta. O início é sempre gradual, e pode levar, quando não tratado na fase inicial (infância e adolescência) ao Transtorno da Conduta na fase adulta. O Transtorno Desafiador Opositivo é mais comum em famílias nas quais existe discórdia conjugal.                                                                                                                                                   
Os comportamentos de oposição também devem ser diferenciados do comportamento que resulta da desatenção e impulsividade no Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Quando os dois transtornos ocorrem simultaneamente, ambos os diagnósticos devem ser feitos.                                                                                                        
O comportamento oposicional é uma característica típica de certos estágios do desenvolvimento (infância ou adolescência).                                                                                        
Um diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo deve ser considerado apenas se os comportamentos ocorrem com maior frequência e têm consequências mais sérias do que se observa tipicamente em outros indivíduos de estágio evolutivo comparável e se acarretam prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.
Observe seu filho atentamente, e na dúvida, procure orientação de um profissional.

Algumas dicas práticas podem ajudar:

1 - É indicada a realização de esportes coletivos, para auxiliar na socialização e na formação de conceitos como disciplina e respeito; judô, caratê são altamente indicados.

2- Explicar claramente regras e instruções, ou seja, trabalhar a questão dos LIMITES!
3 - Proponha acordos de forma assertiva...
4- É FUNDAMENTAL que se elogie atitudes positivas;
5- Evite ao máximo punições físicas!!!
6- Retire privilégios (computador, tv...) em casos de agressividade; e não o puna física ou emocionalmente!
7- Momentos de lazer com toda a família são de grande importância. 

A integração familiar é essencial para o sucesso do tratamento!


E geral o tratamento utilizado para crianças e adolescentes

com esse diagnóstico é a utilização de técnicas cognitivo-comportamentais
associada à orientação a pais e professores.                                                                                         

Não existe ainda um medicamento específico para tratar este transtorno, em casos muito severos alguns farmacológicos podem ser utilizados como coadjuvantes a psicoterapia e exercem a função de AMENIZAR os sintomas.                                                                          

Desvantagem: Quando não tratamos a CAUSA... não aprendemos NADA com isso. Neste caso, deve ser analisada a real necessidade do uso de medicação, e de preferência por um curto espaço de tempo, até que a psicoterapia comportamental cognitiva e o acompanhamento familiar surjam efeito.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

A RELAÇÃO ENTRE OBESIDADE E A DEPRESSÃO


A relação entre obesidade e a depressão:

O Verão finalmente chegou, e com ele as férias, o calor, roupas mais curtas e frescas. Mas para algumas pessoas este pode ser o momento de grande angústia. 
A angústia de não querer sair de casa devido à insatisfação com seu próprio corpo pode ser a causa da depressão, ou ainda a depressão é que pode estar causando o aumento do seu peso. 
Existe ainda mais uma terceira hipótese, os remédios contra a depressão podem estar sendo responsáveis pelo seu aumento de peso, ou ainda os remédios para emagrecer podem estar aumentando a sua depressão... Difícil, não? Como sair dessa agora?


Obesidade e depressão – Como muito porque estou deprimido ou... estou deprimido porque como demais? 

Essa pergunta tem intrigado muitos cientistas e não só você!  Estudos recentes indicam que há uma forte relação entre a depressão e a obesidade, em resumo, um mal pode levar a outro, e vice-versa!

Psicólogos e  Médicos das mais diversas especialidades concordam: uma doença está fortemente ligada à outra. Aproximadamente 30% das pessoas que procuram tratamento para emagrecer apresentam depressão, e ainda quem sofre com o excesso de peso tem até três vezes mais risco de desenvolver a depressão!

Em quase duas décadas de experiência de atendimento clínico psicológico, percebo que a gordura está fortemente associada a uma barreira de proteção contra os sentimentos. Em outras palavras, o paciente tem medo de entrar em contato com algum sentimento do seu passado, como insegurança, baixa auto - estima, medo de não conseguir um bom trabalho, dificuldade com a sua sexualidade entre outros milhões de fatores. Para se proteger, inconscientemente, engorda. A gordura torna-se responsável pelo seu fracasso.                                                                                                                           
Para que este sobrepeso deixe definitivamente de existir é necessário que cuidemos das causas geradoras do problema, ou seja, resolvendo a causa, o paciente consegue emagrecer e se manter no peso ideal pelo o resto da sua vida!

É importante lembrar que muitos antidepressivos levam ao aumento do apetite. Então, antes de se encher de cápsulas para mandar a tristeza embora, é bom analisar se vale a pena pensar em outra alternativa. 

Existem inúmeras técnicas de tratamento psicológico que vão desde a hipnose até tratamentos mais tradicionais como a psicoterapia breve focal ou mesmo a psicanálise que são capazes de resolver este problema.                                    


A motivação é uma porta que só tem chave pelo lado de dentro!


COMO FUNCIONA A ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICA ON-LINE?


                      Como funciona a ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICA ON- LINE?

A Orientação Psicológica Online é uma prática Psicológica reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia desde 2005. A partir da Resolução CFP n°12/2005.
Em novembro de 2012 o Conselho Federal de Psicologia editou nova normativa: a Resolução CFP n° 11/2012 que regulamenta os serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos de comunicação à distância, o atendimento psicoterapêutico em caráter experimental e revogou a Resolução CFP N.º 12/2005.

A Orientação Psicológica On-line tem o objetivo de ajudar as pessoas de forma pontual, em diversos momentos da vida.

É um processo focal e extremamente eficiente. Uma alternativa útil quando a pessoa necessita de aconselhamento psicológico, avaliação emocional,  apoio para lidar com diferentes questões como por exemplo: Orientação profissional, Consultoria empresarial, diferentes tipos de conflitos interpessoais, Crises agudas de ansiedade, crises no casamento, problemas relacionados com a gravidez, dificuldade em enfrentar situações de perdas (emprego, relacionamento, falecimento, doenças graves entre outras).
É uma nova alternativa que visa basicamente auxiliar pessoas que tem dificuldade no atendimento presencial (pessoas que viajam muito, que residem em locais de difícil acesso, pacientes que estão morando em outros países que não são os seus de origem, e que ao procurar ajuda profissional no pais que residem além de encontrar dificuldade com o idioma, ainda tem uma questão muito importante, que é a questão CULTURAL. Cada país tem seus hábitos e costumes. Muitas vezes percebo que pacientes que foram transferidos para outros locais sofrem dificuldades de adaptação na nova fase de vida. Também é muito interessante para pacientes que apresentam dificuldade de locomoção, ou até com com Síndrome do Pânico, entre outras necessidades).

O sigilo profissional é um compromisso inerente ao trabalho do psicólogo, sendo igualmente respeitado tanto no atendimento presencial quanto no atendimento online.

É fundamental que a pessoa que busca este atendimento tome as devidas precauções quanto à uma sala tranquila, bem iluminada, com fone de ouvidos para que o som não fique acessível a outras pessoas e principalmente, uma câmera de boa qualidade.


 A Orientação Psicológica Online pode ser realizada apenas por maiores de 18 anos, e através de meio eletrônico que permita voz e vídeo simultaneamente. O programa mais comumente utilizado, é o  SKYPE.

Maiores informações a respeito, enviar email para lucianamuszalska@hotmail.com com seu nome, e email., e telefone.