Sou formada pelo Instituto Milton Erickson em São Paulo a
muitos anos. Ele foi o fundador da American Society of Clinical Hypnosis, foi o
precursor da modernização da hipnose clássica.
A hipnose é uma técnica utilizada para se comunicar com a
parte mais profunda da mente, o INCONSCIENTE.
Hipnose, estado
hipnótico ou transe hipnótico é um estado alterado de consciência, a pessoa
hipnotizada não está dormindo, ela está em concentração profunda e com a
memória ampliada e focada com mais precisão. Ao contrário do que se pensa, há
muita atividade em todo o córtex cerebral durante a hipnose.
O Conselho Federal de Medicina e a
Organização Mundial de Saúde- OMS RECOMENDA o uso da hipnose como coadjuvante
no tratamento de varias doenças físicas, psicossomáticas e como meio de
abreviar os tratamentos psicológicos.
A hipnose não
é considerada uma técnica esotérica. Ela faz parte de um fenômeno neurofísico,
em que o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Essas
características podem ser verificadas
tanto em alterações nos encefalogramas quanto no decorrer de todo um estado
hipnótico, como rigidez muscular completa, anestesia, hiperminésia (memória
expandida), fora algumas alterações de
percepções. A hipnoterapia se utiliza
dessas vantagens para trabalhar com o cérebro neste estado a fim de ajudar
pessoas. A Hipnose
Clínica é a intervenção com um dos maiores números de trabalhos científicos já publicados,
são mais de cem mil artigos, projetos e estudos.
É verdade que uma pessoa
hipnotizada obedece a qualquer tipo de ordem dada?
Não! O cérebro
está sempre pronto para despertá-la se ocorrer algo ofensivo, que seja contra a
sua moral ou costumes.
Todos os estudos relatam resultados positivos em diversas
áreas da saúde. Em uma pesquisa comparando a eficácia das várias formas de
psicoterapia, os pesquisadores concluíram que a hipnoterapia teve a maior taxa
de recuperação em um curto período de tempo:
Psicanálise:
38% de recuperação, após 600 sessões (11anos e meio);
Terapia Comportamental: 72% de recuperação, após 22 sessões (6 meses);
Hipnoterapia: 93% de recuperação, após 6 sessões (1 mês e meio).
Terapia Comportamental: 72% de recuperação, após 22 sessões (6 meses);
Hipnoterapia: 93% de recuperação, após 6 sessões (1 mês e meio).
Então,
vocês devem me perguntar: O porque eu não trabalho SOMENTE me utilizando das
técnicas da hipnose e da hipnoterapia a que tenho amplo conhecimento e
especialização?
A resposta é simples: Porque ela é contra indicada em alguns
casos!
A hipnose é capaz de resolver tudo
sozinha?
Nem sempre. A
hipnose é uma ferramenta que deve ser utilizada dentro de um processo
terapêutico muito mais amplo. Hipnotizar a pessoa e apenas eliminar
determinados sintomas, sem investigar a causa de tais sintomas, não é a
solução, e pode inclusive disfarçar um problema maior. Um profissional muito
bem treinado sabe quando deve ou não se utilizar da hipnose. As pessoas são seres humanos completamente diferentes umas
das outras. Elas apresentam
comportamentos, neuroses, transtornos e patologias muito distintas. Obviamente, as necessidades individuais devem
sempre ser analisadas pelo profissional para a escolha do melhor tratamento. Cada paciente se adéqua melhor a um tipo
específico de tratamento, cada patologia apresenta um resultado melhor
dependendo da abordagem escolhida pelo profissional. E é por isto que eu atendo me utilizando de
diversas técnicas da Psicologia. O
transe hipnótico permite que o Psicólogo introduza ideias de melhora pessoal e
provoque mudanças de conduta positivas. Também pode fazer com que a pessoa
recupere suas lembranças ou experimente os sentimentos que acompanharam eventos
passados até o momento em que estavam no útero materno. Esta técnica permite descobrir a origem dos
conflitos afetivos e a razão de uma conduta nociva, além de poder aliviar o
mal-estar, ao libertar ou analisar os traumas ocultos na mente.
Durante a hipnose, é aberta uma porta, normalmente fechada,
entre as áreas do consciente e do inconsciente do cérebro, que são responsáveis
por controlar o intelecto, as emoções e sensações, para que ambas trabalhem
juntas para resolver os problemas e conflitos. Combinada com outras técnicas, a hipnose é
útil para tratar fobias (medos), depressões, ansiedades, insegurança, insônia,
TOC (transtorno obsessivo compulsivo), dependência química, bulimia, anorexia,
problemas sexuais, além de aliviar os efeitos da quimioterapia, dores entre muitos
outros.
Gostaria de deixar claro que eu, Luciana Muszalska, não trabalho com regressão de vidas
passadas, pois não é uma técnica comprovada cientificamente e não é
aceita pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP).
Muitas
vezes, problemas sexuais, infertilidade, dores, tristezas podem estar
associadas num evento de hipnoterapia, a memórias tristes da infância ou
relacionamentos mal solucionados.
“No passado está a história do futuro." - Jean Donoso
Cortés