segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SUICÍDIO - Existe luz no fim do túnel!

Suicídio
“Não existe luz no fim do túnel.”
“Eu não aguento mais.”
“Não tenho mais forças para continuar.”
“Não vale a pena continuar.”
“Prefiro morrer.”

Algumas pessoas, em determinados momentos da vida, pensam na morte como sendo a possibilidade mais coerente para acabar com o sofrimento intolerável que estão vivendo. Esse é um assunto, que eu como psicóloga dou muita atenção!                                           
Você já ouviu aquela frase de que cão que ladra não morde, ou quem vai se matar não avisa?  Então, elas são MITO!

Sim.... cão que ladra morde e quem vai se matar na grande  maioria das vezes AVISA, nós é que não damos atenção...                                                                                                           
Criticar é fácil, dizer que a pessoa está sendo covarde, que tem que se levantar, que tem gente pior que ela não resolve o problema. A verdade é, essa pessoa não consegue mais suportar o sofrimento, quer você queira aceitar ou não.                                                                                                                                                
Ela precisa de ajuda, e ajuda não é se embebedar, nem sair para uma festa, nem usar drogas, nem praticar sexo, nem comprar roupas novas.... esta pessoa precisa de ajuda profissional, ela necessita de acompanhamento psicológico e médico, ou, pode de fato, se matar.                                                                                                                            
Os remédios servem neste primeiro momento para atenuar a angústia, o sofrimento, o desespero e em alguns casos equilibrar quimicamente o organismo. Mas, o acompanhamento psicológico simultâneo a medicação é imprescindível.
A psicoterapia ajudará o paciente a conseguirá localizar quando foi que este sentimento teve origem, de onde ele veio, re-significar uma perda, o fim de um casamento, aceitar uma nova fase, procurar um novo caminho, ajudar esse indivíduo a construir um novo percurso.
Pense, se esse paciente tivesse alguma condição de resolver a situação sozinho, ele com certeza, não pensaria em se matar!                                                                                          
Se você sente que este é o seu caso, ou se conhece alguém que esteja vivendo este momento, não deixe para procurar ajuda amanhã... O amanhã pode não existir. 
Infelizmente a situação é muito séria.                                                                                              
O suicídio ocupa hoje uma das mais tristes realidades do mundo. Observe as estatísticas: em apenas um ano, cerca de um milhão de pessoas no mundo tiraram a  própria vida, são aproximadamente uma morte a cada 40 segundos!                                              
Há 4 milhões de pessoas que tentam fazê-lo... O suicídio encontra-se entre as 10 primeiras causas de morte, sendo que para cada suicídio a média é de 11 tentativas sem sucesso.                                                           Em média, 20% das pessoas que tentam se matar, repetem essa ação no prazo de um ano. Cerca de 10 % de todas as tentativas de suicídio são mortais.                                                                                               Para se ter uma ideia, em Portugal, a taxa de suicídio dobrou na última década, de cerca de 600 para mais de 1.200 casos por ano. 
Diversas são as causas, como dificuldades financeiras, desemprego,  perda sócio- econômica, divórcio, fim de namoro, morte de um familiar, solidão, bipolaridade, depressão, esquizofrenia … Ou qualquer coisa que o paciente considere impossível de superar.                                                                                          
Mais da metade das pessoas que se suicidaram, estavam deprimidas!                                                           
A pergunta que me fazem sempre é, como evitar um suicídio? A resposta é tão óbvia, que muitas vezes não nos damos conta... 
Perceba que há algo de errado com a pessoa, exemplo: Fumo ou abuso de drogas, remédios para dormir, distúrbios do sono, transtornos alimentares, falta de higiene, mal humor, irritabilidade, tristeza, transtornos de ansiedade, pânico, TOC, ansiedade generalizada, comportamento promíscuo, não usar preservativo, dirigir perigosamente, andar em locais ou se colocar em situações perigosas, alucinações, delírios, esquizofrenia, ouvir músicas ou assistir filmes regularmente sobre morte, pouca socialização... são sinais de que há algo de errado e devem ser observados. 
Quanto maiores forem os fatores simultâneos acima, maiores as chances de suicídio. Uma pessoa se mata porque não está aguentando mais viver com a realidade dela!                                                                                                                               
Ao identificar uma pessoa com transtornos psiquiátricos, principalmente depressão, ou pessoas que falam que vão se matar,  encaminhá-la (o) ao CAPS ou a um consultório particular rapidamente. 
Não espere que ela melhore sozinha. Isso é algo que qualquer um de nós pode fazer, inclusive VOCÊ!                                                                                                 
Todos nós conhecemos alguém que cometeu o suicídio, e mesmo assim ele continua a ser tratado como um assunto TABU... Para nós ainda é desconfortável falar sobre isso, e isso precisa mudar! 
Não existem campanhas de combate ao suicídio. Quando um assunto é considerado tabu, e deixamos de discutí-lo abertamente, quando não pesquisamos os índices, as causas... é como se jogássemos a sujeira para baixo do tapete.                                              
Precisamos começar a discutir abertamente o assunto, assim como hoje falamos do combate à violência, do combate às drogas, precisamos nos conscientizar que existe uma maneira simples e efetiva de diminuir consideravelmente o número de suicídios que hoje nos cerca.

Apesar de quase ninguém saber... Dia 10 de setembro, última terça feira, foi instituído pela Oms (Organização Mundial de Saúde) como o       Dia Mundial de Combate ao Suicídio!


Dra. Luciana Muszalska  - Psicóloga Clínica –
Atuou como consultora das Tvs Bandeirantes, Record e Rede Tv.                                                                                                                                                                                                                            Tel: (12) 9619 2019 Vivo / (11) 9 5444 7347 Tim                                                                                         
Consultório: Rua Conceição, 711 – Centro – Ubatuba – SP. 

domingo, 1 de setembro de 2013

Como você lida com as críticas?

Psicologia em foco - Como você lida com as críticas?
Não dá para negar, não é fácil aceitar críticas. O crítico acredita que é "sincero e verdadeiro", e não percebe a maneira com que faz a critica. Ele até se orgulha pois  pensa que está ajudando as pessoas a serem "melhores" , se sente o dono da verdade e acha que sua idéias são as únicas corretas.


A pergunta é: E como fazemos para lidar com esse tipo de pessoa?

Precisamos estar de bem conosco,  para sermos firmes e conseguirmos falar para o critico, de forma delicada o quanto não aceitaremos que ele mantenha essa postura conosco.
Quando temos dificuldade para nos posicionarmos de forma tranquila diante de pessoas que nos criticam o tempo todo, devemos parar e nos analisar. Precisamos olhar  para dentro de nós mesmos e procurar mos entender o porque isso está ocorrendo.  Pergunte-se: Qual aprendizagem você recebeu em sua infância ou juventude que o impede ou faz com que você tenha  medo de enfrentar esse tipo de pessoa?

Muitas vezes, a critica nem é tão pesada,  mas mesmo assim algumas pessoas tem dificuldade de lidar com elas...

Se você tem dificuldade de  receber criticas, provavelmente é porque você as recebeu em demasia na sua infância, e pior, talvez tenha considerando que seus pais ou professores tinham razão quando não o tinham.
Pare e analise:  Quando existem setores da sua vida em que você se sente  inseguro e a crítica vem justamente neste ponto, sua auto estima vai abaixo de zero. Quer um exemplo?

Se você é inseguro com sua aparência física, e aparece alguém dizendo que a sua calça não combina com o sapato. Pronto... O estrago está feito!  Você se sente  extremamente desconfortável e fica com muita raiva da pessoa que o criticou!

Existem críticas bem intencionadas, não podemos negar. Mas também existem pessoas que criticam somente com o intúito dese auto afirmar... Elas se consideram melhores todas as outras pessoas...

Como devemos agir  com essas pessoas?


Começando a treinar a sua ASSERTIVIDADE!

Este treino é excelente para que você consiga se colocar diante dos outros, dizendo não somente as suas verdades, mas fazendo isso sem agredir as pessoas.  
Este, e muitos outros treinos podem ser aprendidos na terapia.

Pense, qual a primeira coisa a fazer com esses críticos da sua vida? Não é só na infância que nos deparamos com pessoas que dizem coisas do tipo “não me responda, porque sim e pronto!”. No trabalho também é muito comum aparecer pessoas com este tipo de postura.
 Muitos chefes autoritários trabalham desta maneira, quer gostemos  ou não.

Primeiro ponto: Aprenda a questionar seus críticos.

Comece um diálogo com você mesmo. 
Se pergunte: “Quem disse?”, Quem disse que você é mal vestida?” Será algum profundo conhecedor de moda? Se for, agradeça a dica. Mas se não for, despreze-a, ou melhor, despreze a critica! Dica que vem de quem não entende nada do assunto não é dica, é critica!

Segundo ponto:  “Quantos dizem isso?” 

Sua amiga disse que você está encalhada porque ainda não casou.  Mas é só ela que diz isso? Quem mais diz? Muitas vezes respondemos:  “Todo mundo pensa assim...” E todo mundo é uma figura muito interessante...
Quem é todo mundo? Quantas pessoas fazem  parte deste “Todo mundo?”
Muitas vezes você investiga e descobre que é apenas uma ou duas pessoas. Uma ou duas pessoas não são “Todo mundo!”.
“Todo mundo diz que mulher que não casou até 30 anos é encalhada...” Será que você deve dar crédito a “todo mundo”? Existe hoje um outro “todo mundo”.  Hoje as mulheres estão mais independentes, dedicadas à vida profissional,  são  mais esclarecidas e  não casam mais com o primeiro namorado.  Elas sabem o que querem e são muito mais felizes dessa maneira.

Fique atento aos Críticos aproveitadores. Sabe àquelas pessoas que se aproveitam da sua sensibilidade?
Exemplo: Você provavelmente aprendeu que tem a “obrigação” de ser uma ótima mãe ou pai; Mas, tem muito filho que usa disso para manipular seus pais. Ao  sugerir que se você não der  um carro para ele aos 17 anos ou se você  não deixá-lo sair e viajar com os amigos, se não comprar aquele celular caríssimo... você é um péssimo pai, ele está sendo um crítico, aproveitador.  E existem muitos deles espalhados na nossa família...

É interessante notar que,  em geral,  nosso pior critico somos nós mesmos!
Nós afirmamos o tempo todo para nós mesmos, que não somos, que não podemos, que fracassamos...
É possível mudar os nossos sentimentos. A este processo, chamamos de PSICOTERAPIA .

A psicoterapia oferece a possibilidade de reconstrução interna, É possível re-construir uma nova realidade,  muito mais saudável!

Dra. Luciana Muszalska - Psicóloga Clínica
Atuou como consultora das Tvs Bandeirantes, Record e Rede Tv.                                                 
Tel: (12) 9 9619 2019 Vivo / (11) 9 5444 7347 Tim.                                                         
Consultório: Rua Conceição, 711 – Centro – Ubatuba – SP.                                            
Blog: www.lucianamuszalska.com.br