terça-feira, 15 de outubro de 2013

DEPRESSÃO INFANTIL:


DEPRESSÃO INFANTIL:


A depressão hoje é considerada o MAL DO SÉCULO. Ela atinge todas as faixas etárias, desde um bebê até um idoso.
Neste artigo eu vou abordar um pouco da depressão infantil, pois ela tem sintomas muito diferentes da depressão no adulto e no adolescente.

O assunto é muito amplo, este artigo é apenas uma pequena pincelada sobre ele, em caso de dúvidas sobre o diagnóstico, solicito que levem o menor à uma avaliação profissional seja no serviço público ou particular. A depressão infantil é uma doença grave e importante e necessita de acompanhamento especializado.

Crianças ficam deprimidas? Essa é uma das dúvidas mais comuns e que infelizmente, na grande maioria das vezes, além de mal respondida é negligenciada pelos pais e familiares dos pequenos por total desconhecimento.

SIM. A Depressão Infantil é uma doença importante e seu diagnóstico deve ser muito bem feito para não ser confundido com outras patologias ou distúrbios de comportamento.

A Depressão infantil é um estado psicológico que deve ser observado pelos adultos responsáveis, já que a criança não alcançou maturidade necessária para reconhecer suas próprias emoções.

Abaixo, descreverei alguns sintomas muito comuns em estados depressivos em crianças de diferentes fases:


Na fase pré escolar: Inquietação motora, retraimento, choro frequente, recusa em se alimentar, perturbação do sono, apatia (indiferença), pouca ou nenhuma resposta aos estímulos visuais e verbais, mudança súbita e inexplicável de comportamento, queixas de dores de cabeça e estômago, isolamento social, dificuldade na evolução da linguagem, movimento ou reações lentas.

Na fase entre 07 e 12 anos: Sintomas somáticos (dores abdominais, falha em adquirir peso esperado para a idade, fisionomia triste, irritação, diminuição de apetite, agitação psicomotora ou hiperatividade, retardo psicomotor, distúrbios do sono, ficar balançando o corpo ou fazendo movimentos repetitivos, agressividade com os outros ou consigo mesmo, regressão na linguagem, enurese (dificuldade em controlar a urina), dependência excessiva de outras pessoas, raiva, irritabilidade, mal humor, recusa em ir para a escola, dificuldade de concentração, queda no rendimento escolar, choro sem motivo aparente, problemas de comportamento.

É muito importante que percebamos que estes sintomas são facilmente confundidos com falta de vontade, preguiça, problemas de comportamento e ou de aprendizagem e muitas dessas crianças acabam ficando de castigo o que só piora o quadro da doença.

A depressão infantil dificilmente tem indicação medicamentosa. O tratamento psicológico é fundamental para ajustar essa criança com a nova realidade de vida e ensiná-la a lidar com as limitações e frustrações que a vida impõe.

Nos dias de hoje, trabalhamos exaustivamente a fim de tentar oferecer o melhor apoio financeiro à nossa família. Quando chegamos em casa, muitas vezes exaustos, ainda temos uma segunda jornada, a doméstica.
Assistir Tv jogado num sofá não é nem de longe a melhor maneira de interagir com as crianças. Colocá-las em um número enorme de atividades a fim de ocupar o tempo delas, também não é o mais indicado.

Precisamos rever nossos papeis de pais e educadores, precisamos dividir melhor nossas agendas, é possível sim educarmos com qualidade, sermos excelentes profissionais e pais presentes e participativos na vida de nossas crianças.

É claro que a depressão é um assunto muito mais amplo do que simplesmente dar atenção e amor. Mas ao dispensarmos parte do nosso tempo para estar com nossos filhos, dando- les carinho, atenção, praticando esportes junto com eles, participando ativamente do dia a dia deles... o trabalho psicoterapêutico, irá ter um resultado absurdamente mais rápido e eficaz!


Somos hoje o reflexo do nosso ontem!




Dra. Luciana Muszalska  - Psicóloga Clínica –
Atuou como consultora das Tvs Bandeirantes, Record e Rede Tv.                 
 (12) 9619 2019 Vivo / (11) 9 5444 7347 Tim                                                                                         Consultório: Rua Conceição, 711 – Centro – Ubatuba – SP. 


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Falta de limite, Depressão ou TDAH (Déficit de atenção)?

Falta de limite, Depressão ou TDAH (Déficit de atenção?

Porque será que nos Estados Unidos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e são tratadas com medicamentos e na França, o percentual desse mesmo diagnóstico cai para 0,5%?                             
Porque é que nos Estados Unidos ela é considerada uma epidemia e na França ele é quase desconsiderada?
Minha intenção com este artigo é chamar vocês, pais, avós, educadores e médicos para uma reflexão. Não sou dona da verdade, nem quero dizer que seu filho não sofre de TDAH, mas afirmo que no Brasil, muitas crianças que estão sendo tratadas como portadoras de déficit de atenção e hiperatividade quando o diagnóstico correto não é este.
TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Absurdo, mas a resposta a esta simples pergunta depende de onde você mora. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas e por este motivo o tratamento escolhido obviamente também é o biológico, ou seja, medicamentos estimulantes psíquicos, os mais conhecidos são a Ritalina e Adderall.                                                                             
Por outro lado, na França, os psiquiatras infantis tem outra opinião, para eles o TDAH é uma condição médica que tem causas BIO-PSICO-SOCIAIS, portanto ao invés deles tratarem os problemas de concentração e de comportamento com medicações, eles preferem avaliar o problema causador do sofrimento da criança, ou seja ao invés de tratar o cérebro da criança, eles tratam o comportamento da criança com psicólogos infantis,  psicoterapia familiar ou ainda com psiquiatras infantis.
Esta é uma maneira muito diferente de ver as coisas, comparada à tendência americana de atribuir todos os sintomas de uma disfunção biológica a um desequilíbrio químico no cérebro da criança.
No Brasil, somos muito influenciados pela cultura americana e obviamente os padrões de atuação são, na sua grande maioria, influenciados por essa linha medicamentosa.                                                    
Na França existe o CFTMEA, criado em 1983 e atualizado em 1988 e 2000, que vem a substituir o DSM-3 e DSM-4. O CFTMEA, tem como foco identificar e tratar as causas geradoras do problema que causam os sintomas e não somente medicar as crianças para diminuir o comportamento agressivo.
Quem está certo ou errado? Impossível responder.
Há mais de 15 anos, eu, Luciana Muszalska, Psicóloga Clínica venho obtendo resultados fantásticos tratando os meus pacientes na linha da visão francesa. Sim, eu procuro a causa tanto para tratar TDAH, Depressão, Síndrome do Pânico, Dependência Química e diversas outras patologias.
É óbvio que o medicamento é fundamental nessa primeira fase de tratamento, pois sem ele, eu seria incapaz de alcançar alguns resultados. Mas eu afirmo com toda a certeza do mundo, é possível tratar pacientes e ter resultados fantásticos atuando na linha dos médicos e psicólogos franceses. É isso o que eu faço, há quase duas décadas.
É claro que a educação na França e nos Estados Unidos são completamente diferente.
Os limites educacionais na França são muito mais rígidos que os americanos e brasileiros.                                              
A filosofia dos pais franceses é diferente da dos pais americanos. Os franceses acreditam que limites aplicados de forma coerente, geram crianças mais seguras.                                                           
Eu compartilho dessa opinião, não só como psicóloga, mas também como mãe de dois adolescentes.                                                                                                                                                                 
Limites geram crianças mais seguras, adultos mais bem preparados para o futuro, um maior senso de responsabilidade, menor índice de suicídio e importante diminuição nos índices de dependência química.
Mais uma vez eu gostaria de fazer essa reflexão com vocês.  Muitas das crianças que eu atendi durante os meus quase 20 anos de consultório, são quem mandam e desmandam em casa.                                     

Os pais chegam exaustos do trabalho e se deparam com a bagunça generalizada, a criança gritando, se jogando no chão, batendo no irmãozinho, as constantes reclamações da escola... Realmente é uma situação INSUPORTÁVEL. Levá-lo ao médico e pedir “algo” que resolva o problema é muitas vezes o caminho mais fácil e barato, mas nem sempre mais efetivo.

O pior é que, essa criança crescem sem aprender a lidar com limites, sem se frustrar, sem crescer emocionalmente, e quando chegam na adolescência ou na fase adulta, a vida se torna... totalmente sem sentido. As drogas, a bebida, a agressividade, o suicídio acabam sendo algumas possibilidades a serem consideradas.

Meu questionamento é:

Que tal se você tentar mudar o foco e tratar a causa e não a consequência?


Dra. Luciana Muszalska  - Psicóloga Clínica –
Atuou como consultora das Tvs Bandeirantes, Record e Rede Tv.                                                      (12) 9619 2019 Vivo / (11) 9 5444 7347 Tim                                                                                         Consultório: Rua Conceição, 711 – Centro – Ubatuba – SP. 
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SUICÍDIO - Existe luz no fim do túnel!

Suicídio
“Não existe luz no fim do túnel.”
“Eu não aguento mais.”
“Não tenho mais forças para continuar.”
“Não vale a pena continuar.”
“Prefiro morrer.”

Algumas pessoas, em determinados momentos da vida, pensam na morte como sendo a possibilidade mais coerente para acabar com o sofrimento intolerável que estão vivendo. Esse é um assunto, que eu como psicóloga dou muita atenção!                                           
Você já ouviu aquela frase de que cão que ladra não morde, ou quem vai se matar não avisa?  Então, elas são MITO!

Sim.... cão que ladra morde e quem vai se matar na grande  maioria das vezes AVISA, nós é que não damos atenção...                                                                                                           
Criticar é fácil, dizer que a pessoa está sendo covarde, que tem que se levantar, que tem gente pior que ela não resolve o problema. A verdade é, essa pessoa não consegue mais suportar o sofrimento, quer você queira aceitar ou não.                                                                                                                                                
Ela precisa de ajuda, e ajuda não é se embebedar, nem sair para uma festa, nem usar drogas, nem praticar sexo, nem comprar roupas novas.... esta pessoa precisa de ajuda profissional, ela necessita de acompanhamento psicológico e médico, ou, pode de fato, se matar.                                                                                                                            
Os remédios servem neste primeiro momento para atenuar a angústia, o sofrimento, o desespero e em alguns casos equilibrar quimicamente o organismo. Mas, o acompanhamento psicológico simultâneo a medicação é imprescindível.
A psicoterapia ajudará o paciente a conseguirá localizar quando foi que este sentimento teve origem, de onde ele veio, re-significar uma perda, o fim de um casamento, aceitar uma nova fase, procurar um novo caminho, ajudar esse indivíduo a construir um novo percurso.
Pense, se esse paciente tivesse alguma condição de resolver a situação sozinho, ele com certeza, não pensaria em se matar!                                                                                          
Se você sente que este é o seu caso, ou se conhece alguém que esteja vivendo este momento, não deixe para procurar ajuda amanhã... O amanhã pode não existir. 
Infelizmente a situação é muito séria.                                                                                              
O suicídio ocupa hoje uma das mais tristes realidades do mundo. Observe as estatísticas: em apenas um ano, cerca de um milhão de pessoas no mundo tiraram a  própria vida, são aproximadamente uma morte a cada 40 segundos!                                              
Há 4 milhões de pessoas que tentam fazê-lo... O suicídio encontra-se entre as 10 primeiras causas de morte, sendo que para cada suicídio a média é de 11 tentativas sem sucesso.                                                           Em média, 20% das pessoas que tentam se matar, repetem essa ação no prazo de um ano. Cerca de 10 % de todas as tentativas de suicídio são mortais.                                                                                               Para se ter uma ideia, em Portugal, a taxa de suicídio dobrou na última década, de cerca de 600 para mais de 1.200 casos por ano. 
Diversas são as causas, como dificuldades financeiras, desemprego,  perda sócio- econômica, divórcio, fim de namoro, morte de um familiar, solidão, bipolaridade, depressão, esquizofrenia … Ou qualquer coisa que o paciente considere impossível de superar.                                                                                          
Mais da metade das pessoas que se suicidaram, estavam deprimidas!                                                           
A pergunta que me fazem sempre é, como evitar um suicídio? A resposta é tão óbvia, que muitas vezes não nos damos conta... 
Perceba que há algo de errado com a pessoa, exemplo: Fumo ou abuso de drogas, remédios para dormir, distúrbios do sono, transtornos alimentares, falta de higiene, mal humor, irritabilidade, tristeza, transtornos de ansiedade, pânico, TOC, ansiedade generalizada, comportamento promíscuo, não usar preservativo, dirigir perigosamente, andar em locais ou se colocar em situações perigosas, alucinações, delírios, esquizofrenia, ouvir músicas ou assistir filmes regularmente sobre morte, pouca socialização... são sinais de que há algo de errado e devem ser observados. 
Quanto maiores forem os fatores simultâneos acima, maiores as chances de suicídio. Uma pessoa se mata porque não está aguentando mais viver com a realidade dela!                                                                                                                               
Ao identificar uma pessoa com transtornos psiquiátricos, principalmente depressão, ou pessoas que falam que vão se matar,  encaminhá-la (o) ao CAPS ou a um consultório particular rapidamente. 
Não espere que ela melhore sozinha. Isso é algo que qualquer um de nós pode fazer, inclusive VOCÊ!                                                                                                 
Todos nós conhecemos alguém que cometeu o suicídio, e mesmo assim ele continua a ser tratado como um assunto TABU... Para nós ainda é desconfortável falar sobre isso, e isso precisa mudar! 
Não existem campanhas de combate ao suicídio. Quando um assunto é considerado tabu, e deixamos de discutí-lo abertamente, quando não pesquisamos os índices, as causas... é como se jogássemos a sujeira para baixo do tapete.                                              
Precisamos começar a discutir abertamente o assunto, assim como hoje falamos do combate à violência, do combate às drogas, precisamos nos conscientizar que existe uma maneira simples e efetiva de diminuir consideravelmente o número de suicídios que hoje nos cerca.

Apesar de quase ninguém saber... Dia 10 de setembro, última terça feira, foi instituído pela Oms (Organização Mundial de Saúde) como o       Dia Mundial de Combate ao Suicídio!


Dra. Luciana Muszalska  - Psicóloga Clínica –
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domingo, 1 de setembro de 2013

Como você lida com as críticas?

Psicologia em foco - Como você lida com as críticas?
Não dá para negar, não é fácil aceitar críticas. O crítico acredita que é "sincero e verdadeiro", e não percebe a maneira com que faz a critica. Ele até se orgulha pois  pensa que está ajudando as pessoas a serem "melhores" , se sente o dono da verdade e acha que sua idéias são as únicas corretas.


A pergunta é: E como fazemos para lidar com esse tipo de pessoa?

Precisamos estar de bem conosco,  para sermos firmes e conseguirmos falar para o critico, de forma delicada o quanto não aceitaremos que ele mantenha essa postura conosco.
Quando temos dificuldade para nos posicionarmos de forma tranquila diante de pessoas que nos criticam o tempo todo, devemos parar e nos analisar. Precisamos olhar  para dentro de nós mesmos e procurar mos entender o porque isso está ocorrendo.  Pergunte-se: Qual aprendizagem você recebeu em sua infância ou juventude que o impede ou faz com que você tenha  medo de enfrentar esse tipo de pessoa?

Muitas vezes, a critica nem é tão pesada,  mas mesmo assim algumas pessoas tem dificuldade de lidar com elas...

Se você tem dificuldade de  receber criticas, provavelmente é porque você as recebeu em demasia na sua infância, e pior, talvez tenha considerando que seus pais ou professores tinham razão quando não o tinham.
Pare e analise:  Quando existem setores da sua vida em que você se sente  inseguro e a crítica vem justamente neste ponto, sua auto estima vai abaixo de zero. Quer um exemplo?

Se você é inseguro com sua aparência física, e aparece alguém dizendo que a sua calça não combina com o sapato. Pronto... O estrago está feito!  Você se sente  extremamente desconfortável e fica com muita raiva da pessoa que o criticou!

Existem críticas bem intencionadas, não podemos negar. Mas também existem pessoas que criticam somente com o intúito dese auto afirmar... Elas se consideram melhores todas as outras pessoas...

Como devemos agir  com essas pessoas?


Começando a treinar a sua ASSERTIVIDADE!

Este treino é excelente para que você consiga se colocar diante dos outros, dizendo não somente as suas verdades, mas fazendo isso sem agredir as pessoas.  
Este, e muitos outros treinos podem ser aprendidos na terapia.

Pense, qual a primeira coisa a fazer com esses críticos da sua vida? Não é só na infância que nos deparamos com pessoas que dizem coisas do tipo “não me responda, porque sim e pronto!”. No trabalho também é muito comum aparecer pessoas com este tipo de postura.
 Muitos chefes autoritários trabalham desta maneira, quer gostemos  ou não.

Primeiro ponto: Aprenda a questionar seus críticos.

Comece um diálogo com você mesmo. 
Se pergunte: “Quem disse?”, Quem disse que você é mal vestida?” Será algum profundo conhecedor de moda? Se for, agradeça a dica. Mas se não for, despreze-a, ou melhor, despreze a critica! Dica que vem de quem não entende nada do assunto não é dica, é critica!

Segundo ponto:  “Quantos dizem isso?” 

Sua amiga disse que você está encalhada porque ainda não casou.  Mas é só ela que diz isso? Quem mais diz? Muitas vezes respondemos:  “Todo mundo pensa assim...” E todo mundo é uma figura muito interessante...
Quem é todo mundo? Quantas pessoas fazem  parte deste “Todo mundo?”
Muitas vezes você investiga e descobre que é apenas uma ou duas pessoas. Uma ou duas pessoas não são “Todo mundo!”.
“Todo mundo diz que mulher que não casou até 30 anos é encalhada...” Será que você deve dar crédito a “todo mundo”? Existe hoje um outro “todo mundo”.  Hoje as mulheres estão mais independentes, dedicadas à vida profissional,  são  mais esclarecidas e  não casam mais com o primeiro namorado.  Elas sabem o que querem e são muito mais felizes dessa maneira.

Fique atento aos Críticos aproveitadores. Sabe àquelas pessoas que se aproveitam da sua sensibilidade?
Exemplo: Você provavelmente aprendeu que tem a “obrigação” de ser uma ótima mãe ou pai; Mas, tem muito filho que usa disso para manipular seus pais. Ao  sugerir que se você não der  um carro para ele aos 17 anos ou se você  não deixá-lo sair e viajar com os amigos, se não comprar aquele celular caríssimo... você é um péssimo pai, ele está sendo um crítico, aproveitador.  E existem muitos deles espalhados na nossa família...

É interessante notar que,  em geral,  nosso pior critico somos nós mesmos!
Nós afirmamos o tempo todo para nós mesmos, que não somos, que não podemos, que fracassamos...
É possível mudar os nossos sentimentos. A este processo, chamamos de PSICOTERAPIA .

A psicoterapia oferece a possibilidade de reconstrução interna, É possível re-construir uma nova realidade,  muito mais saudável!

Dra. Luciana Muszalska - Psicóloga Clínica
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

É POSSÍVEL SER FELIZ SOLTEIRO?

É POSSÍVEL SER FELIZ SOLTEIRO?
Comemorado nesta última quinta-feira dia 15 de agosto, o dia do solteiro traz reflexões interessantes.                                                                                                                                   
Uma das maiores queixas da atualidade é sem dúvida a solidão. Para muitos, estar sem um par é sinal de fracasso pessoal... Pensamentos de que o amor verdadeiro nunca será encontrado, de que a infelicidade está inter-relacionada ao fato de se estar sozinho são muito comuns. O que muitos não percebem é que o sentimento de solidão pode surgir quando a vida amorosa está em andamento. Brigas e desentendimentos desnecessários acabam distanciando o casal, que passa a se sentir infeliz e, consequentemente, solitário, mesmo estando junto..                                                                                                              
Muitas pessoas crescem com ideias de quem devem ser ou evitar quando atingirem forem adultos, e se casar faz parte dessas necessidade!                                                            
“Quero um homem pra chamar de MEU!” diz o verso de uma música...                                             
A mídia exerce grande incentivo para que as pessoas se relacionem com outras.  A idéia de que estar em um relacionamento é algo necessário e fundamental para que uma pessoa se sinta COMPLETA ainda é vendida em jornais, revistas, meios de comunicação, filmes, músicas... Essa influência, pode ter aspectos negativos na medida em que faz com que algumas pessoas se sintam infelizes eternamente. O fato de não se ter alguém, infelizmente, ainda é tido como um defeito, uma falha de personalidade. Não há absolutamente NADA de errado em se estar sozinho!                                                           
É importante que reconheçamos que nossa própria companhia é uma opção pessoal, intransferível e que podemos ser felizes, independentemente de estarmos ou não nos relacionando afetivamente.
Como aproveitar o tempo solteiro?
Se você costuma se sentir sozinho frequentemente, se tem pensamentos de que solteiros estão longe de encontrar um grande amor, tente mudar o foco e comece a pensar que existem muitas pessoas como você, solteiras por opção,  e que também querem se relacionar, ter amigos, sair, jantar fora, viajar, rir, se divertir. Já pensou em formar um grupo de amigos com os mesmos objetivos?                                                                                            
A vida é feita possibilidades, a felicidade só depende de você! O tempo se encarrega de curar muitas dores, se nos cuidarmos, se nos dedicarmos ao que realmente nos dá prazer, se tivermos amigos, se participarmos de grupos nos quais nos sintamos acolhidos, se nos dedicarmos a trabalhos sociais, podemos encontrar grande prazer e satisfação, independentemente de estarmos ou não nos relacionando afetivamente com outro alguém.
O importante é entender o porquê você está sozinho, procure refletir, converse com amigos, procure ajuda profissional caso não consiga sozinho.                                                     
Você pode estar sozinho por opção pessoal, porque não encontrou a pessoa certa, porque tem traumas mal resolvidos do passado que esbarram em qualquer possibilidade de estar se relacionando com outra pessoa,                                                                                        
O importante é entender que, você pode ser feliz ou infeliz por outros problemas que não são necessariamente o fato de você estar sozinho, e sim porque existe uma dificuldade em lidar com outras questões emocionais, como o medo de ser abandonado, o temor de depender de outra pessoa, a dificuldade em lidar com opiniões diferentes, enfim, esses fatores podem atrapalhar seus relacionamentos em geral, tanto no trabalho, quanto com os amigos, e não necessariamente na relação afetiva seja entre namorados ou na relação conjugal marido e mulher.
PROJETOS SOCIAIS AJUDAM A SUBLIMAR SOLIDÃO       
                                            
Incrível, mas ajudar os outros é uma excelente alternativa para lidar com a solidão.        
Algumas pessoas optam por retomar com antigos relacionamentos  ou ficam emendando uma relação na outra somente para preencher o vazio interior. 
Este comportamento, aparentemente inofensivo, pode identificar uma falta de maturidade emocional, de respeito para consigo mesmo.
                       
                                Encontrar um amor não pode ser um objetivo de vida!

Quem não dá um tempo entre uma relação e outra não se permite entrar em contato com seus próprios sentimentos, não vivencia o luto necessário do fim de um relacionamento, não aprende nada com ele...                                                                                                                  
O ideal é que a pessoa aprenda a se namorar, a se agradar e a se valorizar, a se conhecer profundamente para que as próximas escolhas sejam mais maduras e provavelmente duradouras!

Dra. Luciana Muszalska - Psicóloga Clínica
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